Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 70
Filter
1.
REME rev. min. enferm ; 26: e1461, abr.2022. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1422470

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: descrever a prevalência de fatores de risco e proteção para acidentes de transporte terrestre (ATT) entre adolescentes brasileiros. Métodos: foram analisados dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, de 2015 e 2019, referentes aos indicadores de risco e/ou proteção no trânsito. Foram estimadas as prevalências e respectivos intervalos de confiança de 95% (IC 95%), segundo sexo, faixa etária e tipo de escola. Resultados: dos escolares de 13 a 17 anos entrevistados, 33,3% (IC 95%:32,1;33,7) referiram ter dirigido veículo motorizado ou ter sido transportado em veículo conduzido por alguém que tinha consumido bebida alcoólica, 38,1% (IC 95%:37,4;38,7) afirmaram ter sido transportados por quem utilizava o celular enquanto dirigia, 17,5% (IC 95%:16,8;18,2) referiram não usar cinto de segurança no banco da frente e 30,2% (IC 95%:29,4;30,9) no banco de trás, e 27,1% (IC 95%:26,5;27,7) dos estudantes relataram ter sido transportado por condutor alcoolizado. Entre 2015 e 2019, o uso do cinto de segurança no banco de trás, reduziu de 33,7% para 30,2%, e o uso de capacete ao andar de moto aumentou de 84,6% para 88,9%. Conclusão: a prevalência de escolares que dirigiam ou andavam com pessoas sob efeito do álcool ou que usavam o celular enquanto dirigiam foi elevada. Além disso, o uso de cinto de segurança no banco de trás foi baixo. Entre 2015 e 2019, o uso de cinto de segurança no banco de trás reduziu e o uso de capacete aumentou. É necessário ampliar as estratégias de educação no trânsito para os adolescentes, seus familiares e responsáveis.


RESUMEN Objetivo: describir la prevalencia de los factores de riesgo y protección de los accidentes de tráfico (ATT) entre los adolescentes brasileños. Métodos: se analizaron los datos de la Encuesta Nacional de Salud Escolar de 2015 y 2019, referidos a los indicadores de riesgo y/o protección en el tráfico. Se estimó la prevalencia y los respectivos intervalos de confianza del 95% (IC 95%), según el sexo, el grupo de edad y el tipo de escuela. Resultados: de los estudiantes de 13 a 17 años entrevistados, el 33,3% (IC 95%:32,1;33,7) declaró haber conducido un vehículo de motor o haber sido transportado en un vehículo conducido por alguien que había consumido bebidas alcohólicas, el 38,1% (IC 95%: 37,4;38,7) declararon haber sido transportados por alguien que utilizaba el teléfono móvil mientras conducía, el 17,5% (IC 95%:16,8;18,2) declararon no llevar el cinturón de seguridad en el asiento delantero y el 30,2% (IC 95%:29,4;30,9) en el asiento trasero, y el 27,1% (IC 95%:26,5;27,7) de los estudiantes declararon haber sido transportados por un conductor alcoholizado. Entre 2015 y 2019, el uso del cinturón de seguridad en el asiento trasero, se redujo del 33,7% al 30,2%, y el uso del casco cuando se conduce una moto, aumentó del 84,6% al 88,9%. Conclusión: la prevalencia de escolares que conducían o viajaban con personas bajo los efectos del alcohol o que utilizaban el teléfono móvil mientras conducían era elevada. Además, el uso del cinturón de seguridad en el asiento trasero era escaso. Entre 2015 y 2019, se redujo el uso del cinturón de seguridad en el asiento trasero y aumentó el uso del casco. Es necesario ampliar las estrategias de educación vial para los adolescentes, sus familias y tutores.


ABSTRACT Objective: to describe the prevalence of risk and protection factors for road transportation accidents (RTAs) among Brazilian adolescents. Methods: data from the 2015 and 2019 National School Health Survey were analyzed, referring to the risk and/or protection risk indicators in terms of traffic. The prevalence values and respective 95% confidence intervals (95% CI) were estimated according to gender, age group and type of school. Results: of the students aged from 13 to 17 years old that were interviewed, 33.3% (95% CI: 32.1-33.7) reported having driven a motor vehicle or being a passenger in a vehicle driven by someone who had drunk alcohol, 38.1% (95% CI: 37.4-38.7) reported having been a passenger of someone who used a cell phone while driving, 17.5% (95% CI: 16.8-18.2) reported not wearing a seatbelt in the front seat and 30.2% (95% CI: 29.4-30.9) not doing so in the back seat, and 27.1% (95% CI: 26.5-27.7) of the students reported having been a passenger of a drunk driver. Between 2015 and 2019, back-seat seatbelt use dropped from 33.7% to 30.2%, and helmet use while riding a motorcycle increased from 84.6% to 88.9%. Conclusion: the prevalence of in-school adolescents who drove or were passengers in vehicles driven by motorists under the effect of alcohol or using cell phones while driving was high. In addition to that, back-seat seatbelt use was low. Between 2015 and 2019, back-seat seatbelt use was reduced and helmet u se while riding a motorcycle increased. It is necessary to expand the traffic education strategies aimed at adolescents, their family members and guardians.


Subject(s)
Adolescent , Accidents, Traffic , Risk Factors , Health Surveys , Motor Vehicles , Land Transport Accidents , Health Strategies , Protective Factors , Traffic Education , Accident Prevention/legislation & jurisprudence
2.
Rev. bras. epidemiol ; 23(supl.1): e200012.SUPL.1, 2020. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1126071

ABSTRACT

RESUMO: Objetivo: Analisar a tendência temporal da prevalência de indicadores relacionados à condução de veículos motorizados após o consumo de bebida alcoólica, na população em geral e entre motoristas. Métodos: Estudo de tendência temporal de indicadores relacionados à condução de veículos motorizados após o consumo de bebida alcoólica, entre 2007 e 2018, com base nas informações do sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). A população foi constituída de adultos (≥ 18 anos) residentes nas capitais brasileiras com telefone fixo. A análise de tendência foi realizada pela regressão linear. Resultados: Entre 2007 e 2018 houve redução do indicador "condução de veículo após consumo abusivo de bebida alcóolica pela população" de 2 para 0,7% (p < 0,001). Esse consumo, quando calculado apenas entre motoristas, reduziu de 3,5 em 2011 para 1,6 em 2018 (p < 0,003). A condução de veículo por motoristas após consumo de qualquer quantidade de bebida alcóolica apresentou elevadas prevalências, variando de 15,7% (2011) para 11,4% (2018). As prevalências em todos indicadores foram mais elevadas entre homens, adultos mais jovens (18 a 34 anos) e com maior escolaridade. Conclusão: A prática do consumo abusivo de bebida alcóolica e direção reduziu no Brasil, entretanto a prática de dirigir após o consumo de qualquer quantidade de álcool ainda continua elevada. Portanto, torna-se necessário manter as medidas regulatórias de fiscalização de álcool e direção, visando à redução dos acidentes de trânsito.


ABSTRACT: Objective: To analyze the temporal trend of indicators related to motor vehicle driving after alcohol consumption, in the general population and among drivers. Methods: Temporal trend study of indicators related to driving motorized vehicles after alcohol consumption, between 2007 and 2018, based on information from Vigitel. The population consisted of adults (≥ 18 years old) living in Brazilian capitals with a landline. Trend analysis was performed by linear regression. Results: Between 2007 and 2018, there was a reduction in the indicator "driving a vehicle after alcohol abuse by the population" from 2.0% to 0.7% (p < 0.001). This consumption when calculated only among drivers decreased from 3.5 in 2011 to 1.6 in 2018 (p < 0.003). Driving a vehicle by drivers after consuming any amount of alcohol had high prevalences, ranging from 15.7% (2011) to 11.4% (2018). Prevalence in all indicators was higher among men, younger adults (18 to 34 years) and with higher education. Conclusion: The practice of alcohol abuse and driving reduced in Brazil, however, driving after drinking any amount of alcohol still remains high. Therefore, it is necessary to maintain regulatory measures to control alcohol and driving in order to reduce traffic accidents.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Driving Under the Influence/trends , Driving Under the Influence/statistics & numerical data , Brazil/epidemiology , Prevalence , Risk Factors
3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(4): 1359-1368, abr. 2019. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1001772

ABSTRACT

Resumo O estudo analisou a prevalência de sofrer bullying e fatores associados em escolares brasileiros. Trata-se de análise da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) 2015 em amostra nacional com 102.301 alunos do 9º ano. Foi calculada a prevalência de sofrer bullying e foi feita inicialmente análise bivariada com estimativas de razões de chance (OR) e IC95% para estimar as associações entre vitimização e variáveis sociodemográficas, contexto familiar, violência familiar, saúde mental e comportamentos de risco. Posteriormente, procedeu-se ao modelo de regressão logística múltipla, inserindo as variáveis de interesse com (p < 0,20). No modelo final ajustado (ORa) permaneceram variáveis com p < 0,05. A prevalência de bullying foi de 7,4%. A análise multivariada mostrou que quem tem maior chance de sofrer bullying são os escolares do sexo masculino, com 13 anos, da escola pública, filhos de mães sem escolaridade, que trabalham, com relato de solidão, sem amigos, com insônia; que sofreram agressão física dos familiares, faltaram as aulas sem avisar aos pais, usaram tabaco. Predominaram vítimas de 13 anos, com contexto social e familiar desfavorável, mostrando cenário de vulnerabilidades, demandando apoio de redes de proteção social, escolar e famíliar.


Abstract This study analyzed the prevalence of bullying and associated factors among Brazilian schoolchildren using data produced by the 2015 National School Health Survey (PeNSE, acronym in Portuguese) consisting of a national sample of 102,301 eighth grade students. The prevalence of bullying was calculated and bivariate analysis was performed using a 95% confidence level to determine the association between victimization and socio-demographic variables and other variables relating to family background, mental health, and risk behaviors. Multivariate analysis was then conducted using the biologically plausible variables of interest. For the final model, variables that obtained p-values of < 0.05 were maintained. The prevalence of bullying was found to be 7.4%. The results of the multivariate analysis showed that boys aged 13 years studying in public schools who worked and whose mother did not have any schooling were more likely to be bullied, as were schoolchildren who felt lonely, had no friends, suffered from insomnia, skipped lessons without parental permission, and who smoked. Victims of bullying were predominantly 13-year-olds from an unfavorable social and family background, painting a picture of vulnerability that calls for support from social protection networks, schools and families alike .


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Students/statistics & numerical data , Brazil/epidemiology , Crime Victims/statistics & numerical data , Vulnerable Populations/statistics & numerical data , Bullying/statistics & numerical data , Risk-Taking , Schools , Socioeconomic Factors , Sex Factors , Prevalence , Health Surveys , Age Factors
4.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(2): 535-544, Feb. 2019. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-984209

ABSTRACT

Resumo O objetivo do estudo foi descrever e analisar fatores associados à violência sexual (VS) entre estudantes do ensino fundamental no Brasil. Analisaram-se dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) em 2015. Calculou-se a prevalência de VS total e desagregada segundo variáveis sociodemográficas, contexto familiar, saúde mental, comportamentos de risco, segurança e prática de atividade física. Estimaram-se as razões de chances (Odds Ratios - OR) de sofrer VS segundo variáveis associadas estatisticamente (p < 0,05) por meio de análise multivariada. A prevalência de VS foi de 4,0%. A VS entre escolares esteve associada a características como idade < 13 anos, sexo feminino, cor da pele preta, trabalhar, ser agredido por familiares, ter insônia, sentir-se solitário, não possuir amigos, consumir tabaco/álcool regularmente, ter experimentado drogas, ter iniciado atividade sexual, sentir-se inseguro na escola ou no trajeto escola-casa, ter sofrido bullying. Estudar em escola privada, possuir mãe com escolaridade de nível superior, morar com os pais e ter supervisão de familiares foram fatores protetores em relação à VS. Foi possível identificar vulnerabilidades dos estudantes frente à VS, o que pode apoiar pesquisadores, profissionais e famílias na prevenção deste tipo de violência.


Abstract The objective of this study was to describe and analyze factors associated with sexual violence (SV) among primary school students in Brazil. Data from the National School Health Survey (PeNSE in Portuguese) in 2015 was analyzed. The prevalence of total and disaggregated SV was calculated according to variables such as sociodemographic data, family context, mental health, risk behaviors, safety, and physical activity. The Odds Ratios of suffering SV were estimated according to variables that were statistically associated (p < 0.05) by means of multivariate analysis. The prevalence of SV was 4.0%. SV among school-age adolescents was associated with characteristics such as: age of < 13 years old; female; black skin color; working; being assaulted by family members; having insomnia; feeling lonely; not having friends; consuming tobacco / alcohol regularly; having tried drugs; having started sexual activity; feeling insecure on the way to or at school; and having suffered bullying. Studying in a private school, having a mother with higher education, living with parents, and supervision by relatives were protective factors to SV. It was possible to identify students' vulnerabilities to SV, which can support researchers, professionals, and families in the prevention of this type of violence.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Schools , Sex Offenses/statistics & numerical data , Students/statistics & numerical data , Bullying/statistics & numerical data , Parents , Risk-Taking , Sexual Behavior/statistics & numerical data , Brazil/epidemiology , Mental Health/statistics & numerical data , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Multivariate Analysis , Risk Factors , Health Surveys , Substance-Related Disorders/epidemiology , Protective Factors
5.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 23(6): 2007-2016, jun. 2018. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-952658

ABSTRACT

Resumo Realiza-se uma reflexão sobre o percurso histórico de inserção do tema da violência no campo da saúde pública. Busca-se oferecer um panorama das estratégias e ações implementadas no âmbito do Sistema Único de Saúde, tomando como norte a Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violência, além de documentos, estudos e artigos, dados dos principais sistemas de informação e a participação das autoras em muitas das ações mencionadas. Os temas da violência contra crianças e adolescentes, contra a mulher, contra a pessoa idosa tiveram prioridade na agenda de saúde. Outros como: prevenção do trabalho infantil, do tráfico de pessoas, da violência homofóbica, racial, contra a população de rua e portadoras de deficiências, população privada de liberdade foram sendo aos poucos incluídos na pauta. A despeito de grandes avanços inegáveis na institucionalização do tema, observa-se a necessidade de mais investimento quanto aos serviços pré-hospitalares, de reabilitação e de saúde mental, por exemplo. É preciso também incluir a violência que impacta a saúde como tema na formação em todas as carreiras da área do setor saúde e na formação continuada, pois sem pessoas bem preparadas para implementá-lo, esse tema sempre será um estranho à racionalidade biomédica.


Abstract This article reflects on the evolution of the theme of violence within the field of public health. It provides an overview of the strategies and actions developed within Brazil's Unified Health System developed in response to the country's main guiding policy on violence, the National Policy for the Reduction of Morbidity and Mortality due to Accidents and Violence, drawing on baseline documents, national and international research, data from the country's main violence information systems, and the firsthand experiences of the authors from their participation in the abovementioned actions. Violence against children and adolescents, women, and older persons have assumed a prominent position on the health agenda, while other forms of violence, such as child labor, human trafficking, homophobic and racial violence, and violence against street dwellers and people with disabilities, who are deprived of their liberty, are gradually finding their way onto the agenda. Despite undeniable progress in institutionalizing the theme, there is a need for greater investment in various areas including out-of-hospital emergency, rehabilitation, and mental health services. It is also necessary to incorporate the theme into the training and development of all of healthcare professionals and intensify continuing training to enhance capacity for detecting and reporting violence and delivering adequate care to victims.


Subject(s)
Humans , Female , Child , Adolescent , Aged , Violence/statistics & numerical data , Public Health , Delivery of Health Care/organization & administration , National Health Programs/organization & administration , Violence/prevention & control , Brazil , Health Policy
6.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 23(6): 1799-1809, jun. 2018. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-952673

ABSTRACT

Resumo O estudo analisa os avanços e desafios da implementação da Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS) quanto às suas agendas prioritárias e aponta aspectos críticos para sua sustentabilidade em tempos de crises. Estudo de revisão narrativa, abrangendo estudos publicados e documentação institucional. A PNPS foi aprovada em 2006 e revisada em 2014 e destaca a importância dos condicionantes e determinantes sociais da saúde no processo saúde-doença e tem como pressupostos a intersetorialidade e a criação de redes de corresponsabilidade que buscam a melhoria da qualidade de vida. Foram descritos avanços nas prioridades destacadas na PNPS, em programas e ações de enfrentamento ao uso do tabaco e seus derivados; alimentação adequada e saudável; práticas corporais e atividades físicas; promoção do desenvolvimento sustentável; o enfrentamento do uso abusivo de álcool e outras drogas; a promoção da mobilidade segura e sustentável; e a promoção da cultura da paz e de direitos humanos. Entretanto, os avanços da PNPS apresentados podem estar seriamente ameaçados frente à grave crise política, econômica e institucional que abateu o país, em especial os cortes orçamentários para os próximos 20 anos, com a Emenda Constitucional 95, desenhando um cenário futuro de muitas incertezas.


Abstract This article examines progress made towards the implementation of the core priorities laid out in the National Health Promotion Policy (PNPS, acronym in Portuguese) and current challenges, highlighting aspects that are essential to ensuring the sustainability of this policy in times of crisis. It consists of a narrative review drawing on published research and official government documents. The PNPS was approved in 2006 and revised in 2014 and emphasizes the importance of social determinants of health and the adoption of an intersectoral approach to health promotion based on shared responsibility networks aimed at improving quality of life. Progress has been made across all core priorities: tackling the use of tobacco and its derivatives; tackling alcohol and other drug abuse; promoting safe and sustainable mobility; adequate and healthy food; physical activity; promoting a culture of peace and human rights; and promoting sustainable development. However, this progress is seriously threatened by the grave political, economic and institutional crisis that plagues the country, notably budget cuts and a spending cap that limits public spending for the next 20 years imposed by Constitutional Amendment Nº 95, painting a future full of uncertainties.


Subject(s)
Humans , Health Policy , Health Promotion/organization & administration , National Health Programs/organization & administration , Quality of Life , Brazil , Social Determinants of Health
8.
Rev. bras. epidemiol ; 21(supl.1): e180015, 2018. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-977708

ABSTRACT

RESUMO: Introdução: O estudo objetivou comparar a tendência de bullying nas capitais brasileiras, considerando as edições da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) 2009, 2012 e 2015, e descrever na amostra de 2015 a prevalência do bullying por sexo, idade e dependência administrativa da escola. Metodologia: Foram comparadas as prevalências de sofrer bullying e seus intervalos de confiança de 95% (IC95%), por cada capital e total de capitais. Foram considerados os IC95% para verificar a ocorrência de diferenças no período. Na última edição, foram analisadas duas amostras: a amostra 1 representa os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental e a amostra 2, alunos de 13 a 17 anos, estudantes do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do 1º ao 3º ano do Ensino Médio. Resultados: O relato de sofrer bullying entre os alunos do 9º ano das capitais brasileiras aumentou de 5,4% (IC95% 5,1 - 5,7), em 2009, para 7,2% (IC95% 6,6 - 7,8), em 2012, e 7,4% (IC95% 7,1 - 7,7), em 2015. Uma análise descritiva do Brasil apontou variação do problema com a idade e que adolescentes de 13 anos sofreram mais bullying que alunos de 14 a 16 anos. Meninos em geral relatam mais esse problema que as meninas, bem como alunos da escola pública, embora com sobreposição dos IC. Discussão: O estudo apontou aumento de 37% da prevalência de sofrer bullying entre 2009 e 2015 nas capitais brasileiras. Conclusão: Reitera-se do estudo que o contexto escolar brasileiro continua sendo um espaço de reprodução da violência, tornando-se urgente avançar na perspectiva de prevenção e minimização das situações de bullying na escola, fundamentada no conceito de promoção da saúde e integralidade do cuidado.


ABSTRACT: Introduction: The purpose of this paper was to compare the tendency of bullying across Brazilian capitals, considering the editions of National Scholl Health Survey (PeNSE) 2009, 2012 and 2015, and to describe the prevalence of bullying by sex, age and administrative dependence of the school in the 2015 sample. Methodology: The prevalence of bullying and its 95% confidence interval (95%CI) were assessed per State capital and for all capitals. 95%CI was used to check for differences in the period. In the last edition, two samples were analyzed: sample 1 represents the students of the 9th year of Elementary School and sample 2 holds students from 13 to 17 years of age, from the 6th to 9th grade of Elementary and High Schools. Results: The report of suffering bullying by 9th graders in Brazilian capitals increased from 5.4% (95%CI 5.1 - 5.7), in 2009, to 7.2% (95%CI 6.6 - 7.8), in 2012, staying at 7.4% (95%CI 7.1 - 7.7) in 2015. Descriptive analysis for Brazil showed variation by age, as adolescents aged 13 years suffered more bullying than those aged 14, 15 and 16 years. Boys usually report more this problem than girls, as well as public school students, but with overlapping CI. Discussion: The study pointed 37% increase in the prevalence of bullying between 2009 and 2015 in Brazilian capitals by. Conclusion: This study reiterates that Brazilian schools are still a space for violence reproduction, which makes it urgent to make progress in prevention and minimization of bullying at schools based on the concept of health promotion and integral care.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Health Surveys/trends , Adolescent Behavior/psychology , Bullying/statistics & numerical data , Schools , Socioeconomic Factors , Time and Motion Studies , Brazil , Residence Characteristics/statistics & numerical data , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Health Surveys/statistics & numerical data , Bullying/psychology
9.
Rev. bras. epidemiol ; 21: e180014, 2018. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-958818

ABSTRACT

RESUMO: Objetivos: Estimar e descrever a cobertura do exame Papanicolaou, relatado por mulheres brasileiras entre 25 e 64 anos, na Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), e comparar as estimativas do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Sistema Vigitel) para o mesmo indicador nas capitais brasileiras e no Distrito Federal em 2013. Métodos: A partir dos dados da PNS e do Vigitel, foram estimadas as prevalências e os respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%) de mulheres que referiram ter realizado o exame de Papanicolaou nos últimos 3 anos. Resultados: Segundo a PNS, 79,4% (IC95% 78,5 - 80,2) das mulheres realizaram exame Papanicolaou nos últimos 3 anos no Brasil. Mulheres de 55 a 64 anos (71,0%; IC95% 68,7 - 73,3) e sem instrução ou com ensino fundamental incompleto (72,1%; IC95% 70,6 - 73,7) apresentaram as menores prevalências; 88,4% (IC95% 87,5 - 89,2) receberam resultado do exame em até 3 meses. Não houve diferença ao comparar as estimativas do Sistema Vigitel com a PNS para o total das capitais e Distrito Federal. Na PNS, a prevalência foi de 83,8% (IC95% 82,8 - 84,7) e no Vigitel, de 82,9% (IC95% 81,9 - 83,8); além disso, não houve diferenças por capitais, exceto para Recife, Boa Vista e João Pessoa. Conclusão: A cobertura do exame Papanicolaou para a população-alvo encontra-se abaixo da meta de 85%. Ao comparar os dados para o total de capitais e o Distrito Federal, verificou-se que o Sistema Vigitel tem sido efetivo no monitoramento desse indicador, assemelhando-se às estimativas da PNS.


ABSTRACT: Objectives: To estimate and describe the coverage of the Pap Smear test reported by women aged 25 to 64 years old from data collected by the National Health Survey (Pesquisa Nacional de Saúde - PNS) and to compare the estimates made by the Surveillance System for Risk and Protective Factors for Chronic Diseases using a Telephone Survey (Vigitel) for the same indicator in the Brazilian capital cities and the Federal District in 2013. Methods: Based on the data from the PNS and Vigitel, we estimated prevalence and 95% confidence intervals (95%CI) of women who reported having had a Pap test screening in the past 3 years. Results: According to the PNS, 79.4% (95%CI 78.5 - 80.2) of the women had had a cervical cancer screening in the past 3 years in Brazil. Women aged 55 to 64 years old (71.0%, 95%CI 68.7 - 73.3) and without an education or incomplete elementary school (72.1%, 95%CI 70.6 - 73.7) had the lowest prevalence, and 88.4% (95%CI 87.5 - 89.2) received test results within 3 months. There was no difference when comparing the estimates of the Vigitel with the PNS for the capital city and Federal District totals. In the PNS, the prevalence was 83.8% (95%CI 82.8 - 84.7) and in the Vigitel, it was 82.9% (95%CI 81.9 - 83.8). In addition, there were no differences by capital, except for Recife, Boa Vista, and João Pessoa. Conclusion: Cervical cancer screening coverage for the target population is below the target of 85%. When comparing the data for the capital city and Federal District totals, we verified that the Vigitel System has been effective in monitoring this indicator, which is similar to PNS estimates.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Uterine Cervical Neoplasms/diagnosis , Papanicolaou Test/statistics & numerical data , Telephone , Brazil/epidemiology , Uterine Cervical Neoplasms/prevention & control , Residence Characteristics , Chronic Disease , Risk Factors , Health Surveys , Educational Status , Early Detection of Cancer , Middle Aged
10.
Rev. bras. epidemiol ; 20(4): 661-675, Out.-Dez. 2017. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-898628

ABSTRACT

RESUMO: Objetivo: Descrever a implantação do Sistema de Vigilância de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Sistema Único de Saúde e os desafios colocados para sua sustentabilidade. Métodos: Foram feitas revisão de literatura e consultas às informações contidas em portarias do governo federal entre 2003 e 2015. Resultados: Foi implantado um sistema de vigilância de fatores de risco (FR) e proteção integrado, capaz de produzir informações e fornecer evidências para monitorar mudanças nos comportamentos de saúde da população. Dentre os avanços, foram citados a organização dos inquéritos epidemiológicos, como o Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para DCNT (Vigitel), a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), e a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), em 2013, que possibilitou o mais amplo diagnóstico de saúde da população brasileira. Em 2011, o Plano de Enfrentamento de DCNT 2011 - 2022 estabeleceu metas para redução de FR e mortalidade por DCNT. Conclusão: A produção de informações do Sistema de Vigilância de DCNT pode apoiar a implementação de estratégias setoriais e intersetoriais, que resultem no apoio à execução do Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das DCNT, bem como monitorar e avaliar os resultados periodicamente. Constitui ferramenta relevante para o alcance das metas e dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e do Plano Global de Enfrentamento das DCNT.


ABSTRACT: Objective: To describe the implantation of the Surveillance System for Noncommunicable Diseases (NCDs) in the Unified Health System (Sistema Único de Saúde) and the challenges in maintaining it. Methods: A literature review was carried out the information contained in federal government directives between 2003 and 2015 was consulted. Results: A comprehensive risk and protection factor surveillance system was implemented. It is capable of producing information and providing evidence to monitor changes in the health behavior of the population. Among the advances cited are the organization of epidemiological surveys, such as the Surveillance System for Risk Factors and Protection for NCD (Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para DCNT - Vigitel), the National School Health Survey (Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar - PeNSE), and the National Health Survey (Pesquisa Nacional de Saude) from 2013, which enabled the most extensive health diagnosis of the Brazilian population. In 2011, the NCD National Plan 2011-2022 established targets for reducing risk factors and NCD mortality. Conclusion: The information gathered from the NCD surveillance system can support the implementation of sectoral and intersectorial strategies, which will result in the implementation of the Brazilian Strategic Action Plan for the prevention and control of NCDs, as well as the monitoring and evaluation of their results periodically. Finally, it can be a very important tool to help Brazil achieve the goals proposed by the 2030 Agenda for Sustainable Development and the Global Plan to Tackling NCDs.


Subject(s)
Humans , Epidemiological Monitoring , Noncommunicable Diseases , Public Policy , Time Factors , Brazil
11.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(11): 3763-3772, Nov. 2017. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-890188

ABSTRACT

Resumo O objetivo deste artigo é descrever a prevalência de violência cometida por pessoas conhecidas segundo características demográficas. Trata-se de estudo descritivo, a partir dos dados obtidos em inquérito de base populacional, a Pesquisa Nacional de Saúde, realizada no Brasil em 2013. Foram analisados dados da população adulta (≥ 18 anos) em 64.348 domicílios. Calcularamse as prevalências e seus respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%) segundo sexo, faixa etária, escolaridade, cor/raça, zona de residência e região geográfica. A prevalência de violência cometida por pessoa conhecida foi de 2,5% (IC95% 2,3-2,7), significativamente maior nas mulheres (3,1%; IC95% 2,8-3,5) quando comparadas aos homens (1,8%; IC95% 1,6-2,1), na população jovem de 18 a 29 anos (3,2%; IC95% 2,8-3,7) em relação aos mais velhos (1,1%; IC95% 0,8-1,3) e nos residentes das Regiões Norte (3,2%; IC95% 2,5-3,8) e Nordeste (3,0%; IC95% 2,5-3,8) em comparação aos da Região Sudeste (2,0%; IC95% 1,6-2,3). A violência foi observada em maior prevalência no sexo feminino, comprovando a ocorrência da 'violência de gênero' e confirmando sua existência em todas as regiões geográficas e nos diferentes grupos populacionais do Brasil, em 2013.


Abstract The scope of this article is to describe the prevalence of violence committed by acquaintances in accordance with demographic characteristics. It is a descriptive study, based on data from a population-based National Health Research survey conducted in Brazil in 2013. Data from the adult population (≥ 18 years) of 64,348 households. Prevalence rates were calculated and their respective 95% confidence intervals (95%CI) according to gender, age, education, race/color, area of residence and geographical region. The prevalence of violence committed by acquaintances was 2.5% (95%CI 2.3-2.7), significantly higher in women (3.1%; 95%CI 2.8-3.5) compared to men (1.8%; 95% CI 1.6-2.1). This prevalence was higher in the population aged 18-29 years old (3.2%; 95%CI 2.8-3.7) compared to older individuals (1.1%; 95%CI 0.8-1.3), and among residents of the North (3.2%; 95%CI 2.5-3.8) and Northeast Regions (3.0%; 95%CI 2.5-3.8) when compared to residents of the Southeast Region (2.0%; 95%CI 1.6-2.3). Violence was present in higher prevalence among women, proving the occurrence of gender-based violence and confirming its occurrence in all geographical regions and in different population groups in Brazil in 2013.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Violence/statistics & numerical data , Friends , Gender-Based Violence/statistics & numerical data , Brazil/epidemiology , Sex Factors , Prevalence , Health Surveys , Age Factors , Middle Aged
12.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(9): 2909-2918, Set. 2017. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-890447

ABSTRACT

Resumo A violência sexual contra crianças e adolescentes representa uma grave ameaça aos direitos e à saúde integral desse grupo etário. O objetivo do presente estudo foi descrever as características de mães com até 13 anos, analisar o perfil dos casos de estupro notificado nessa mesma faixa etária e as repercussões dessa violência durante a gravidez e parto. Trata-se de estudo comparativo das características da gestação e parto de meninas de até 13 anos que tiveram filhos, sem e com notificação de estupro no Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (VIVA/SINAN). O percentual de meninas até 13 anos que tiveram filhos foi maior em negras (67,5%). A violência de repetição ocorreu em 58,2%. As vítimas de estupro notificadas tiveram maiores percentuais de cesárea, início tardio e menor número de consultas de pré-natal; e seus bebês tiveram peso ao nascer e Apagar do 1º minuto piores que das mães, sem notificação de estupro. O estupro de criança e adolescente é um fator de risco importante que repercute na gestação, em complicações no parto e no nascimento.


Abstract Sexual violence against children and adolescents is a serious threat to the rights and full health of this age group. This study aims to describe the characteristics of mothers aged up to 13, and analyze the profile of cases of notified rape in this age range and repercussions of this violence during pregnancy and childbirth. It is a comparative study of the characteristics of gestation and childbirth of girls aged up to 13 who have had children, without or with notification of rape, in the Violence & Accidents Vigilance (VIVA) System of the Brazilian Case Registry Database (Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN). A significant percentage (67.5%) of the girls aged up to 13 with children were of the black race/color category. There was repeated violence in 58.2% of cases. The notified rape victims have a higher percentage of birth by cesarean section, late onset and a lower number of prenatal consultations; and their babies had lower birthweight and lower 1-minute Apgar scores than mothers without rape notification. Rape of children and adolescents is an important risk factor that has repercussions during pregnancy, and complications in delivery and childbirth.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Child , Adolescent , Pregnancy in Adolescence/statistics & numerical data , Rape/statistics & numerical data , Child Abuse, Sexual/statistics & numerical data , Pregnancy Outcome , Pregnancy Complications/epidemiology , Prenatal Care/statistics & numerical data , Violence/statistics & numerical data , Brazil/epidemiology , Infant, Low Birth Weight , Cesarean Section/statistics & numerical data , Delivery, Obstetric/statistics & numerical data
13.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(9): 2929-2938, Set. 2017. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-890448

ABSTRACT

Resumo A violência contra a mulher constitui um importante problema de saúde pública no Brasil e no mundo. O objetivo do presente estudo foi descrever o perfil de mortalidade por agressão em mulheres e analisar se as vítimas de violência notificadas apresentam taxas de mortalidade por esse motivo mais elevadas do que a população feminina geral. Trata-se de um estudo descritivo da mortalidade por agressão em mulheres, a partir do linkage de bancos de dados. Os dados utilizados para o linkage foram todas as notificações de violência contra mulheres registradas no SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) no período de 2011 a 2015 e os óbitos de mulheres por agressão registrados no SIM (Sistema de Informações sobre Mortalidade), no período de 2011 a 2016. O risco de morte por agressão nas mulheres notificadas por violência foi maior do que na população feminina geral, revelando assim uma situação de vulnerabilidade. Mulheres negras, de menor escolaridade foram as principais vítimas de violência e homicídios. O elevado número de mulheres mortas por agressão e a violência de repetição revelaram a fragilidade das redes de atenção e proteção no atendimento integral, qualificado e oportuno às vítimas.


Abstract Violence against women is an important public health problem in Brazil and in the world. The objective of the present study was to describe the profile of mortality due to aggression against women, and analyze whether the victims of reported violence are more likely to die from aggression than the general female population. This is a descriptive study of mortality due to aggression against women, from database linkage. The databases used for linkage were SINAN Brazil's Notifiable Diseases Information System (reports of violence against women) (2011 - 2015), and SIM, the Mortality Information System (women dying as a result of aggression) (2011 - 2016). The risk of death due to aggression among women previously reporting violence is higher than in the general female population, thus revealing a situation of vulnerability. Black women with lower schooling are the main victims of violence and homicides. The large number of women killed by aggression and repeated violence reveal the fragility of the care and protection networks in providing comprehensive, qualified and timely care for victims.


Subject(s)
Humans , Female , Child , Adolescent , Adult , Young Adult , Public Health , Aggression , Gender-Based Violence/statistics & numerical data , Homicide/statistics & numerical data , Violence/statistics & numerical data , Brazil/epidemiology , Mortality , Databases, Factual , Vulnerable Populations/statistics & numerical data , Educational Status , Middle Aged
14.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(9): 2889-2898, Set. 2017. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-890460

ABSTRACT

Resumo No estudo descrevem-se as características demográficas, os tipos de violência praticada contra as crianças, os agressores envolvidos, os locais de ocorrência, além de se estimar a associação entre as variáveis. Foram analisados dados do inquérito Vigilância de Violências e Acidentes, em serviços sentinelas de urgência em 2014, com 404 crianças da amostra, utilizando-se a análise de correspondência, que consiste em análise exploratória, visando identificar variáveis associadas ao desfecho violência contra a criança. Essa se mostrou associada com sexo masculino e o tipo de violência mais frequente foi negligência/abandono, seguida da violência física e sexual. Os agressores mais frequentes foram pai/mãe, praticando violência contra crianças de 0 a 1 e 2 a 5 anos, seguidos de agressores conhecidos/amigos que praticaram violência contra crianças de 6 a 9 anos. O local de ocorrência mais frequente foi o domicílio. Na escola, as vítimas foram predominantemente crianças de 6 a 9 anos e, nas vias públicas, os meninos. A negligência foi mais frequente entre 0 a 1 ano e 2 a 5 anos, enquanto a violência física ocorreu entre 6 a 9 anos. Conclui-se que a violência é praticada contra crianças muito vulneráveis, sendo os autores mais frequentes pais e conhecidos.


Abstract This study explored the association between demographic characteristics (age and sex) and other variables related to violence committed against children (form of violence perpetrator, place of occurrence, and nature of injury) using a sample of 404 children taken from the 2014 Violence and Accident Surveillance System (Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes, VIVA) survey. Correspondence analysis was used to identify variables associated with the outcome violence against children. Victims were predominantly male. The most common form of violence was neglect/abandonment, followed by physical violence and sexual violence. The most common perpetrators were parents (ages zero to one and two to five years), followed by friends (ages six to nine years). The most common place of occurrence was the home. Notable levels of violence were observed at school, particularly among children aged between six and nine years. Neglect was most common in the age group zero to one year and two to five years, while physical violence was most common between children aged between six and nine years.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , Parents , Violence/statistics & numerical data , Child Abuse, Sexual/statistics & numerical data , Child Abuse/statistics & numerical data , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Age Factors , Friends , Emergency Medical Services
15.
Rev. bras. epidemiol ; 20(2): 247-259, Abr.-Jun. 2017. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-898590

ABSTRACT

RESUMO: Introdução: A raça/cor da pele é um importante preditor do estado de saúde da população, assim como um marcador de desigualdades sociais. Objetivo: O objetivo deste estudo foi descrever as prevalências dos principais fatores de risco e proteção para as doenças crônicas e agravos não transmissíveis em escolares, segundo as diferenças de raça/cor da pele. Métodos: Foram utilizados dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) de 2012 e calculadas as prevalências ajustadas por idade e escolaridade materna, segundo distribuição por raça/cor da pele. Resultados: Adolescentes brancos são mais novos, estudam em escolas privadas, têm mães mais escolarizadas. O consumo de feijão e frutas foi maior em pretos, pardos e indígenas. A prática de atividade física foi maior em indígenas. A experimentação de bebidas alcoólicas foi maior em brancos. Indígenas relataram sofrer maior violência física. Amarelos e pretos relataram sofrer mais bullying. Conclusão: Os dados sugerem iniquidades na distribuição por raça/cor, sendo necessário minimizar as disparidades raciais e étnicas na saúde a fim de contribuir mais efetivamente para a prevenção de doenças e a promoção da saúde dos adolescentes.


ABSTRACT: Introduction: The race/skin color is an important predictor of health status of the population, as well as a marker of social inequalities. Objective: The aim of this paper was to describe the prevalence of the main risks and the protective factors for chronic diseases in schoolchildren, according to race/skin color differences. Methods: Data from the National Adolescent School-Based Health Survey (2012) were used. This is a cross-sectional study carried out in public and private schools. Prevalences were calculated according to the distribution by race/skin color. Prevalence ratios adjusted for age and maternal schooling were analyzed. Results: White adolescents were younger, studied more frequently in private schools and had mothers with higher levels of education in comparison to the other students. Consumption of beans and fruits was higher among black, brown, and indigenous participants. Physical activity was more frequent among indigenous people. Experimentation with alcohol was higher among white adolescents. Indigenous students reported greater physical violence. Asian and black adolescents reported experiencing greater bullying. Conclusion: Minimizing racial and ethnic disparities in health is necessary to disease prevention and health promotion among adolescents.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Noncommunicable Diseases/epidemiology , Brazil/epidemiology , Skin Pigmentation , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Health Surveys , Racial Groups
16.
Rev. bras. epidemiol ; 20(supl.1): 142-156, Mai. 2017. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-843759

ABSTRACT

RESUMO: Objetivo: Analisar a mortalidade e os anos de vida perdidos por morte ou incapacidade (Disability-Adjusted Life Years - DALYs) por violências interpessoais e autoprovocadas, comparando 1990 e 2015, no Brasil e nas Unidades Federadas, utilizando estimativas produzidas pelo estudo Carga Global de Doença 2015 (GBD 2015). Métodos: Análise de dados secundários das estimativas do GBD 2015, com produção de taxas padronizadas de mortes e DALYs. A principal fonte de dados de óbitos foi o Sistema de Informações sobre Mortalidade, submetido à correção do sub-registro de óbitos e redistribuição de códigos garbage. Resultados: De 1990 a 2015, observou-se estabilidade das taxas de mortalidade por homicídios, com variação percentual de -0,9%, passando de 28,3/100 mil habitantes (II 95% 26,9-32,1), em 1990, para 27,8/100 mil (II 95% 24,3-29,8), em 2015. As taxas de homicídio foram mais altas em Alagoas e Pernambuco, e ocorreu redução em São Paulo (-40,9%). As taxas de suicídio variaram em -19%, saindo de 8,1/100 mil (II 95% 7,5-8,6), em 1990, para 6,6/100 mil (II 95% 6,1-7,9), em 2015. Taxas mais elevadas ocorreram no Rio Grande do Sul. No ranking de causas externas por Disability-Adjusted Life Years (DALYs), predominaram as agressões por arma de fogo, seguidas de acidentes de transporte e em sexto lugar lesões autoprovocadas. Conclusões: O estudo aponta a importância das causas externas entre jovens e homens na morte prematura e em incapacidades, constituindo um problema prioritário no país. O estudo Carga Global de Doença poderá apoiar políticas públicas de prevenção de violência.


ABSTRACT: Objective: To analyze mortality and years of life lost due to death or disability (disability-adjusted life years - DALYs) for interpersonal violence and self-harm, comparing 1990 and 2015, in Brazil and Federated Units, using estimates produced by the Global Burden of Disease 2015 (GBD 2015). Methods: Secondary data analysis of estimates from the GBD 2015, producing standardized death rates and years of life lost due to death or disability. The main source of death data was the Mortality Information System, submitted to correction of underreporting of deaths and redistribution of garbage codes. Results: From 1990 to 2015, homicide mortality rates were stable, with a percentage variation of -0.9%, from 28.3/100 thousand inhabitants (95% UI 26.9-32.1) in 1990 to 27.8/100,000 (95% UI 24.3-29.8) in 2015. Homicide rates were higher in Alagoas and Pernambuco, and there was a reduction in São Paulo (-40.9%). Suicide rates decreased by 19%, from 8.1/100,000 (95% UI 7.5-8.6) in 1990 to 6.6/100,000 (95% UI 6.1-7,9) in 2015. Higher rates were found in Rio Grande do Sul. In the ranking of external causes for years of life lost due to death or disability (DALYs), firearm aggression predominated, followed by transportation accidents; self-inflicted injuries were in sixth place. Conclusions: The study shows the importance of external causes among young people and men as a cause of premature death and disabilities, which is a priority problem in the country. The Global Burden of Disease study may support public policies for violence prevention.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Young Adult , Suicide/statistics & numerical data , Violence/statistics & numerical data , Accidents/mortality , Global Burden of Disease/statistics & numerical data , Homicide/statistics & numerical data , Time Factors , Brazil/epidemiology , Mortality/trends , Quality-Adjusted Life Years , Middle Aged
17.
Epidemiol. serv. saúde ; 26(1): 183-194, jan.-mar. 2017. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-953307

ABSTRACT

O Inquérito de Violências e Acidentes em Serviços Sentinela de Urgência e Emergência (VIVA Inquérito) é o componente de vigilância sentinela do Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA). Sua primeira edição foi realizada em 2006; outras foram realizadas em 2007, 2009, 2011 e 2014. A amostra é composta por vítimas de acidentes e violências atendidas em serviços de urgência e emergência vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS). Os serviços são selecionados de forma intencional, e posteriormente é realizada uma etapa de amostragem probabilística de turnos de 12 horas, por conglomerados em único estágio de seleção. Os dados são coletados por entrevistadores treinados, com formulário padronizado. As variáveis incluem dados sobre o estabelecimento, a vítima, a ocorrência, a lesão e a evolução do caso. O VIVA Inquérito disponibiliza informações fundamentais para a implementação de políticas de enfrentamento das violências e acidentes e promoção da saúde e da paz.


La Encuesta de Violencia y Accidentes en los Servicios de Emergencia y Urgencia Centinelas es el componente de vigilancia centinela del Sistema de Vigilancia de Violencia y Accidentes (VIVA). Su primera edición se celebró en 2006, otras ediciones se llevaron a cabo en 2007, 2009, 2011 y 2014. La muestra se compone de víctimas de accidentes y violencia atendidas en los servicios de urgencia y emergencia del Sistema Único de Salud. Los servicios fueron seleccionados intencionalmente, a continuación, se lleva a cabo una etapa de muestreo probabilístico de los turnos de 12 horas, por conglomerados en una sola etapa de selección. Los datos se recogen mediante um formulario estandarizado, por entrevistadores entrenados. Las variables incluyen datos sobre el establecimiento, la víctima, la ocurrencia de lesiones, y evolución del caso. La Encuesta VIVA proporciona informaciones clave para la implementación de políticas para hacer frente a la violencia, accidentes y promoción de la paz.


The Violence and Accidents Survey Conducted in Sentinel Emergency Departments (VIVA Survey) is the sentinel surveillance component of the Violence and Accidents Surveillance System (VIVA). It was conducted for the first time in 2006 and again in 2007, 2009, 2011 and 2014. The sample is comprised of victims of accidents and violence treated in Emergency Departments linked to the Brazilian National Health System (SUS). The services are selected intentionally. This isfollowed by probability sampling of 12-hour shifts by conglomerates in single-stage selection. Data is collected by trained interviewers using a standard form. The variables include data about the service site, the victim, the event, injury and case development. The VIVA Survey provides key information for the implementation of policies for addressing violence and accidents as well as for health and peace promotion policies.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Violence , Accidents , Health Surveys , Sentinel Surveillance , External Causes , Epidemiological Monitoring , Unified Health System
18.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(1): 169-178, jan. 2017. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-839915

ABSTRACT

Resumo O objetivo deste artigo é descrever o perfil da ocorrência dos acidentes de trabalho na população adulta brasileira. Estudo descritivo com dados sobre acidentes de trabalho coletados em 2013 pela Pesquisa Nacional de Saúde. Os acidentes de trabalho ocorreram em 3,4% (IC95% 4,6-5,6) da população adulta brasileira, ou 4,9 milhões de acidentes foram referidos, sendo mais frequentes entre os homens, jovens, de 18 a 39 anos, de cor preta, na região Norte do país. O Pará foi o Estado de maior ocorrência, e o Rio de Janeiro, o menor. Cerca de um terço dos acidentes foram devidos a deslocamento para o trabalho (acidentes de trajeto). Dentre os acidentados pelo trabalho, 50,4% (IC95% 45,3-55,5) deixaram de realizar suas atividades habituais, 8,8% (IC95% 6,4-11,2) foram internados e 19% (IC95% 15,3-22,7) relataram sequelas decorrentes dos acidentes do trabalho. As ocorrências de acidente de trabalhos relatadas na Pesquisa Nacional de Saúde constituem uma fonte inédita no país, possibilitando informação inestimável sobre o cenário do trabalho no Brasil. A Pesquisa Nacional de Saúde identificou que os acidentes de trabalho são subnotificados, já que as informações oficiais cobrem apenas os trabalhadores com vínculo formal de trabalho.


Abstract Objective: to provide an overview of occupational accidents among Brazil's adult population. Methods: descriptive study using data from the 2013 National Health Survey. Results: A total of 4.9 million workers mentioned having suffered some kind of work-related accident, which is equivalent to 3.4% (CI95% 4.6-5.6) of Brazil's adult population. Prevalence rates were higher among men, young adults aged between 18 and 39 years, and black people and in the North Region of the country. Prevalence was highest in the State of Para and lowest in the State of Rio de Janeiro State. Around one third of all accidents were commuting accidents, 50.4% (CI95% 45.3-55.5) of people who had suffered an occupational accident were prevented from carrying out some kind of routine activity due to the accident, 8.8% (CI95% 6.4-11.2) were hospitalized and 19% (CI95% 15.3-22.7) had sequelae resulting from occupational accidents. Conclusion: the data provided by the National Health Survey comprises an unprecedented and invaluable source of information on these issues in Brazil. The results of the survey confirm that occupational accidents are underreported, since official figures do not cover individuals working in the informal sector.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Young Adult , Accidents, Occupational/statistics & numerical data , Hospitalization/statistics & numerical data , Brazil/epidemiology , Prevalence , Health Surveys , Sex Distribution , Age Distribution , Self Report
19.
Rev. saúde pública ; 51(supl.1): 11s, 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-845912

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To analyze factors associated with self-reported high blood pressure among adults in Brazilian state capitals. METHODS The study uses data from Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel – Surveillance System of Risk and Protection Factors of Noncommunicable Diseases by Telephone Survey) collected in 2013. Prevalence rates and their respective 95% confidence intervals by gender were estimated according to sociodemographic variables, lifestyle, reported noncommunicable diseases and self-rated health status. Multivariate logistic regression modeling was used to identify variables associated with self-reported high blood pressure with α < 0.05. RESULTS Prevalence of self-reported high blood pressure among adults living in Brazilian state capitals and the Federal District was 24.1%. The following variables were associated with self-reported high blood pressure: age group, taking 18-24 as reference (all age groups presented increased risk – from 25-34 years [OR = 2.6; 95%CI 2.0–3.4] up to 65 years or more [OR = 28.1; 95%CI 21.7–36.4]); low education level (9 to 11 years of study [OR = 0.8; 95%CI 0.7–0.9] and 12 years or more [OR = 0.6; 95%CI 0.6–0.7]); Black race or skin color (OR = 1.3; 95%CI 1.1–1.5); being a former smoker (OR = 1.2; 95%CI 1.1–1.3); obesity (OR = 2.7; 95%CI 2.4–3.0); diabetes (OR = 2.9; 95%CI 2.5–3.5%), and high cholesterol (OR = 1.9; 95%CI 1.8–2.2). CONCLUSIONS Approximately one quarter of the adult population living in Brazilian state capitals reported having high blood pressure. Information from Vigitel is useful to monitor high blood pressure and identity its associated factors, supporting public policies for health promotion, surveillance and care.


RESUMO OBJETIVO Analisar os fatores associados à hipertensão arterial autorreferida entre adultos nas capitais brasileiras. MÉTODOS Estudo com os dados do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) coletados no ano de 2013. Foram estimadas as prevalências e seus respectivos intervalos de confiança 95% por sexo segundo variáveis sociodemográficas, estilos de vida, doenças crônicas relatadas e avaliação do estado de saúde. Modelagem de regressão logística multivariada foi utilizada para identificar as variáveis associadas à hipertensão arterial autorreferida com α < 0,05. RESULTADOS A prevalência de hipertensão arterial autorreferida entre os adultos residentes nas capitais brasileiras e Distrito Federal foi de 24,1%. Foram identificadas as seguintes associações com hipertensão arterial autorreferida: faixa etária, tomando 18 a 24 anos como referência, todas as faixas etárias apresentaram maior chance – de 25 a 34 anos (RC = 2,6; IC95% 2,0–3,4) até 65 anos ou mais (RC = 28,1; IC95% 21,7–36,4); baixa escolaridade (9 a 11 anos de estudo – RC = 0,8; IC95% 0,7–0,9; e 12 anos ou mais – RC = 0,6; IC95% 0,6–0,7); raça/cor da pele preta (RC = 1,3; IC95% 1,1–1,5); ser ex-fumante (RC = 1,2; IC95% 1,1–1,3); obesidade (RC = 2,7; IC95% 2,4–3,0); diabetes (RC = 2,9; IC95% 2,5–3,5); e colesterol elevado (RC = 1,9; IC95% 1,8–2,2). CONCLUSÕES Cerca de um quarto da população adulta residente nas capitais brasileiras refere ter hipertensão arterial. As informações do Vigitel são úteis para o monitoramento da hipertensão arterial e identificação de seus fatores associados, subsidiando políticas públicas de promoção, vigilância e atenção à saúde.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Age Factors , Hypertension/epidemiology , Brazil/epidemiology , Diagnostic Self Evaluation , Health Promotion , Prevalence , Self Report , Sex Factors , Socioeconomic Factors , Urban Population
20.
Rev. saúde pública ; 51(supl.1): 4s, 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-845920

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To assess whether sex, education level, and health insurance affect the use of health services among the adult Brazilian population with chronic noncommunicable diseases (NCD). METHODS Data from a cross-sectional survey were analyzed, the National Health Survey (PNS). Frequency of use of services in the population that referred at least one NCD were compared with the frequency from a population that did not report NCD, according to sex, education level, health insurance, and NCD number (1, 2, 3, 4, or more). The prevalence and prevalence ratios were calculated crude and adjusted for sex, age, region, and 95% confidence intervals. RESULTS The presence of a noncommunicable disease was associated with increase in hospitalizations in the last 12 months, in 1.7 times (95%CI 1.53–1.9). Failing to perform usual activities in the last two weeks for health reasons was 3.1 times higher in NCD carriers (95%CI 2.78–3.46); while the prevalence of medical consultation in the last 12 months was 1.26 times higher (95%CI 1.24–1.28). NCD carriers make more use of health services, as well as women, people with higher number of comorbidities, with health insurance, and higher education level. CONCLUSIONS NCD carriers make more use of health services, as well as women, people with higher number of comorbidities, with health insurance, and higher education level.


RESUMO OBJETIVO Analisar se sexo, escolaridade e posse de plano de saúde influenciam a utilização de serviços de saúde entre a população adulta brasileira portadora de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). MÉTODOS Foram analisados dados de inquérito transversal, a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS). Foram comparadas as frequências de uso de serviços na população que referiu pelo menos uma DCNT, com aquelas que não relatam DCNT, segundo sexo, escolaridade, posse de plano de saúde e número de DCNT (1, 2, 3, 4 ou mais). Foram calculadas as prevalências e razões de prevalência (RP) brutas e ajustadas por sexo, idade e região e respectivos intervalos de confiança de 95%. RESULTADOS A presença de doença crônica associou-se ao aumento de internação nos últimos 12 meses, em 1,7 vezes (IC95% 1,53–1,9). Deixar de realizar atividades habituais nas duas últimas semanas por motivo de saúde foi 3,1 vezes maior em portadores de DCNT (IC95% 2,78–3,46), e a prevalência de consulta médica nos últimos 12 meses foi 1,26 vezes maior (IC95% 1,24–1,28). Portadores de DCNT utilizam mais os serviços de saúde, assim como as mulheres, pessoas com maior número de DCNT, com planos de saúde e elevada escolaridade. CONCLUSÕES Portadores de DCNT têm maior utilização de serviços de saúde, assim como as mulheres, pessoas com maior número de comorbidades, com planos de saúde e elevada escolaridade.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Chronic Disease/epidemiology , Health Services Accessibility/statistics & numerical data , Health Services/statistics & numerical data , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Health Surveys , Prevalence , Sex Factors , Socioeconomic Factors
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL